Paraipaba, domingo, 5 de junho, por Nonato Vieira — A parte mais pobre da população não tem condições de entender os problemas da economia brasileira. De fato, é difícil acreditar que existe tanta miséria e fome em um país que destina seis bilhões de reais apenas para a campanha política. Além disso, o país ainda sustenta mais de trinta partidos.
Isso significa milhares de pessoas que vivem bem, mas sem produzir nada, senão para eles mesmos. A mídia convencional sempre fala de inflação e juros altos como a causa desses problemas. Entretanto, o leitor vai ler aqui, no Valor Diário, uma versão diferente dos fatos.
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Os problemas da economia brasileira
Qualquer brasileiro que tenha ao menos 60 anos conhece a história da inflação e do juro alto. São acontecimentos que se repetem com frequência. Mesmo que mudem os governos, os problemas da economia brasileira nunca acabarão se não mudar o sistema.
Certamente que o pobre que mal tem o que comer não pode causar a inflação. Logo, os juros altos e a inflação têm a causa nos próprios governos. Portanto, é por meio desses dois fatores que acontece a concentração da renda.
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A matemática explica o problema: se o dinheiro sumiu da casa do pobre, para algum lugar ele foi.
A alta acelerada dos preços produz o aumento das fortunas de um modo muito rápido. Tão rápido quanto produz a miséria e a fome entre os que não tem os meios para se proteger do ataque cruel e desumano.
É no período de inflação alta que os bancos mostram os seus mais altos lucros. Além isso, no Brasil o governo bate recordes de arrecadação enquanto os famintos choram.
Políticas públicas
Os problemas da economia brasileira também alimentam as políticas públicas que escravizam os mais necessitados. Nesse sentido, é mais fácil conseguir os votos ao promover um programa social em que são distribuídas migalhas.
Por fim, todos os problemas da economia brasileira só atingem os que estão na parte baixa da pirâmide, já que os da parte de cima têm a proteção do sistema.
Caso o leitor tenha interesse em saber mais sobre o lado tradicional desse assunto, basta acessa um dos muitos sites que tratam do tema, como o Istoé, por exemplo.
Também é possível obter mais informações ao assistir o vídeo do canal da CNN Brasil, que está logo abaixo e no YouTube.
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