Salvador, 22 de abril, sexta-feira, por Vivaldo Pereira – Como investir em criptomoedas após a confirmação do novo marco regulatório para esse segmento? Será que isso realmente trará mais segurança ou tornará a coisa mais burocrática? Quais as vantagens e desvantagens dessa decisão do governo em regulamentar as operações com essas moedas digitais?
Em resumo, o Valor Diário averiguou que o principal objetivo com tal decisão é permitir que o governo fiscalize, adequadamente, esse segmento. Desse modo, ele poderá aplicar penas mais duras para os casos de golpes e infrações legais. Ademais, com a regulamentação, o indivíduo terá melhores recursos para recorrer à defesa do consumidor; isso sem contar o fato de que o governo também terá melhores condições para combater os crimes financeiros e garantir maior transparência nesse segmento de criptomoedas.
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Mas ainda haverá como investir em criptomoedas a partir de agora?
De acordo com o relator do projeto, o Senador Irajá Abreu (PSD-TO), o objetivo do governo é apenas e tão somente garantir a transparência necessária para um segmento tão delicado. Em síntese, ele pretende, entre outras coisas, combater o que se conhece como “pirâmide financeira”. De fato, trata-se de um dos crimes típicos desse segmento de criptoativos, mas que agora será enquadrado em um código específico para “crimes de fraudes com criptomoedas”.
Paralelamente a isso, ainda de acordo com os apoiadores do projeto, não há dúvidas de que haverá como investir em criptomoedas mesmo após toda essa regulamentação. Isso porque esse é um setor que movimenta cerca de R$130 bilhões de reais por ano. No entanto, cerca de R$ 6,5 bilhões acabam indo parar nas mãos de golpistas. Por isso mesmo corretoras e pessoas físicas agora precisarão de uma autorização específica para o oferecimento de serviços de ativos virtuais.

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O projeto e suas singularidades
De acordo com o que apurou o repórter Augusto Fernandes, em matéria publicada no dia 19 de abril, terça-feira, no noticias.r7.com, o projeto também pretende premiar os praticantes da chamada “mineração verde”, que é aquela em que se utiliza de fontes de energias renováveis durante a operação. Ademais, ele também prevê a necessidade de autorização para instalação de corretoras, escolha de ativos específicos para regulação e a fixação pela Coaf de um montante a partir do qual os valores devem ser declarados.
Porém, se quiser saber mais sobre essa regulamentação do segmento de criptomoedas no Brasil, assista a esse vídeo do canal “Investidor 4.20”. E saiba, também, como será agora a vida de quem é apreciador desse polêmico e controverso mundo das moedas digitais.