Belo Horizonte, domingo, 26 de junho, por Edmar Oliveira — O governo federal tenta lançar o programa bolsa-caminhoneiro, diante do crescente aumento dos combustíveis. Estes aumentos impactam principalmente as categorias do setor de transportes.
Este projeto visa principalmente evitar um novo movimento grevista como o ocorrido em 2018. Desse modo, o blogue Valor Diário apresenta alguns detalhes do projeto que pode ajudar os irmãos das estradas neste momento difícil.
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O que é a bolsa-caminhoneiro?
Primeiramente, cabe destacar que os preços dos combustíveis tem aumento continuamente e de forma imprevisível no Brasil. O cenário internacional tem contribuído significativamente para isso, já que o período de pandemia e a guerra na Ucrânia tem gerado uma inflação mundial incluindo o petróleo. Desse modo, os gastos com o transporte tem ficado cada vez maiores.

A situação dos caminhoneiros se mostra muito delicada. Além de tornar cada vez mais caro o frete, que impacta nos preços dos alimentos, é um setor que já se mostrou vital. Portanto, o Governo Federal trabalha para evitar novos movimentos grevistas e o caos que se viu em 2018.
Assim, uma solução proposta é o pagamento do bolsa-caminhoneiro. Este seria um valor pago mensalmente aos caminhoneiros registrados, de modo a ajudar no pagamento do diesel e outras despesas nas estradas. O primeiro valor proposto foi de R$ 400,00, mas pode chegar a R$ 1.000,00.
Quais as dificuldades para a provação do projeto?
Embora seja uma proposta com grande popularidade, que pode incluir também motoristas de aplicativos, por exemplo, sua aprovação não é tão fácil. Conforme relata Manoel Ventura no portal Globo, no dia 23 de junho, uma das questões se refere ao projeto ser aprovado em ano eleitoral, o que é proibido.
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Outra questão diz respeito a fonte de onde sairia este dinheiro. O Governo espera que o Congresso Nacional aprove a PEC (Proposta de Emenda a Constituição) que visa compensar os Estados pela redução do ICMS dos combustíveis.
Embora seja difícil, uma saída seria adotar medida de emergência, o que facilita ações em ano eleitoral. Para as duas situações, existe a possibilidade de resolução, mas vai depender do Congresso Nacional. Em suma, veja mais no canal Radio Bandeirantes:
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