Franca, quarta-feira,18 de maio de 2022 por Sheila Sabatini – A crescente inflação na economia da América do Sul, vem afetado em muito a população de baixa renda que já vinha sofrendo com os impactos causados pela pandemia da COVID 19, e com a guerra na Ucrânia a situação se agravou ainda mais.
A página Valor Diário vai trazer para você hoje de, antemão, tudo sobre os impactos da Inflação na população dos países da América do Sul, e como isso afeta a economia dos países.
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Inflação na América do Sul
A inflação na economia Mundial vem assuntando muita gente, vinde os Estados Unidos onde o FED Banco Central Americano elevou as taxas de juros.
Porém, a situação se torna ainda mais grave quando se olha para América do Sul, a região é uma das que mais sofre com o aumento da Inflação mundial. Segundo o Banco Mundial, a região já havia sido impactada fortemente com a pandemia da COVID 19.
Ainda segundo órgão os preços dos produtos e serviços se elevaram de 4% para 7%. Outro órgão que também apontou preocupação foi o FMI que segundo relatório, a renda real frente a inflação traz riscos de tensão social na região.
Dessa forma, os preços em alta tem se intensificado cada vez mais, países como Venezuela e Argentina vem enfrentando uma inflação crônica.
Já o Brasil, teve em abril a maior inflação num período de 12 meses, o país que é a maior economia da América do Sul deve ser o que menos cresceram nesse ano.
O Chile teve o pior resultado desde 1994, outro país que enfrentar problemas com inflação e o Peru que tem enfrentado vários protestos da população.
Causas
Segundo os especialistas as causas da inflação ser devem a fatores como a alta do petróleo e dos alimentos e a guerra que ocorre na Ucrânia.
Porém, também há outros fatores como a própria economia dos países, que contribuir com a Inflação.
“casos extremos, como o da Argentina, uma situação com problemas mais complexos, relacionada à situação do dólar, à desconfiança da moeda deles de maneira geral.”
“Faz com que as pessoas acabem comprando mais dólares, o que acaba indexando os preços não à moeda local, mas à alta do dólar: se ele aumenta, aumentam os aluguéis, os preços de bens, serviços”
explicou Leonardo Paz, analista de inteligência qualitativa no Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV NPII). Segundo Leonardo outros fatores que ajudam a criar esse cenário foi as polícias relacionadas a COVID 19.
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Crise no campo político
Como é de se imaginar, a inflação também cobra o seu preço no campo político. Dessa forma, algumas medidas já vem sendo tomadas, no Chile a taxa de juros subiu para 8,25%.
Com isso, o presidente Gabriel Boric viu sua aprovação despencar entre a população. No Peru o presidente Pedro Castillo vem enfrentado protestos, e já enfrentou dois pedidos de impeachment.
A Argentina enfrentar a maior alta dos preços nos últimos 30 anos e com isso o presidente Alberto Fernández enfrentar uma grande reprovação. Outro país que possuem uma elevada inflação é a Venezuela com uma inflação de 222% em abril.
Porém, o resultado é até otimista comparado ao mesmo período do ano passado, onde a inflação antigiu 2.700%. Com isso, um país que surpreende e vai à contramão do restante da América latina é a Bolívia.
O país registrou uma inflação de 0,87% em abril, a menor das Américas, conforme matéria do site Gazeta do Povo do dia 15 de maio de 2022, escrita por Fábio Galão. Porém, é difícil saber até quando irá durar a inflação baixa na Bolívia já que a dívida pública no país está em 80%.
Por fim, no vídeo do canal Marcos Lemes você pode ver os países que tem a maior inflação na América do Sul.