Em busca de conter o disparo nos índices de inflação no país, então o Banco Central anunciou a elevação da taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual para 6,25% ao ano. Por isso, hoje 30/10, aqui no Valor diário, veja as novas taxas de juros anunciadas pelo Banco Central e no que ela vai interferir.
Aumento da taxa de juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros da economia de 6,25% para 7,75% ao ano nesta última quarta-feira (27). Foi a sexta alta consecutiva, e além disso, a maior entre elas. O que isso significa para o futuro do nosso país? Então, as estimativas não são as melhores, e as autoridades não esperam que as coisas retornem à normalidade tão cedo. Veja a seguir o desdobramento dessas novas taxas.
Importância da Taxa SELIC
A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter a propagação da alta de preços. Ela se define com base no sistema de metas de inflação.
Quando a inflação está alta, normalmente o BC eleva a Selic, e então reduz quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas.
Comparativo entre as novas taxas de juros do Banco Central
Com o anúncio, a taxa Selic atinge o maior patamar em quatro anos — em outubro de 2017, a taxa diminuiu de 8,25% para 7,5%. A elevação de 1,5 ponto percentual de uma só vez é a maior desde dezembro de 2002, quando a Selic subiu 3 pontos percentuais.

Consequências das novas taxas de juros do Banco Central para 2022
Para 2021, a meta central de inflação é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.
Assim, o BC já está olhando para a meta de inflação de 2022 para definir os juros. No próximo ano, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
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