São José do Rio Preto, terça-feira, 3 de maio, por Sérgio Carrieri – As ações da Azul (Azul4) caíram mais de 7,2% no primeiro pregão de maio. Além disso, não está fácil para quem é acionista das aéreas nesses últimos meses. O cenário global nunca foi tão desafiador para o setor.
Dessa forma, o Valor Diário vem trazer mais detalhes sobre as quedas consecutivas no preço das ações da Azul. Afinal, o setor aéreo vinha se recuperando dos efeitos da pandemia e do isolamento social. Contudo, o conflito entre a Rússia e Ucrânia trouxe novas incertezas para a economia mundial.

Alta no preço do petróleo impactou operação da Azul
Em primeiro lugar, o turismo mundial foi afetado com o início do conflito no leste europeu. Do mesmo modo, o setor aéreo foi duramente impactado pela alta do barril de petróleo. O preço no mercado internacional atingiu máximas históricas, prejudicando a retomada da economia.
Sobretudo para as aéreas, em que as despesas com combustíveis representam cerca de 20% a 30% dos custos totais. O que acaba influenciando diretamente nos resultados financeiros, já que as margens são baixas. E o setor é um dos mais endividados, ainda mais com a maioria das despesas em dólar.
É o momento de investir nas ações da companhia?
Apesar disso, o que os investidores avaliam é se uma oportunidade ou é um risco muito alto nesse momento. Segundo os analistas da Vitreo, o otimismo com os papéis da azul é somente para o longo prazo. Conforme destacado no artigo publicado ontem no Portal InfoMoney.
Ainda segundo os analistas, no curto prazo a volatilidade seguirá enquanto não houver uma solução para o conflito. Justamente pelos efeitos que ela tem causado na economia mundial, com elevação da inflação. Ou seja, devido às incertezas, nesse momento é mais risco do que uma oportunidade.
Vários fatores podem desencadear movimentos nos papéis da companhia, que explicam a aversão dos investidores. Quer saber um pouco mais sobre as oscilações nas ações da Azul? Então, assista ao vídeo abaixo do canal Genial Investimentos.
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