Paulo Afonso, sábado, 14 de maio, por Gabriele de Paula — Na última semana, o governo federal anunciou a redução de imposto de importação de alimentos. Assim, a decisão zera a alíquota de importação de sete conjuntos de gêneros alimentícios. O Ministério da Economia foi o responsável pela decisão, através do Comitê-executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex).
Segundo o governo, a medida visa conter o avanço da inflação no Brasil, que alcançou níveis extraordinários nos últimos meses. Por isso, hoje o Blog Valor Diário explica tudo sobre a decisão que zera o imposto sobre a importação de sete grupos de alimentos.
Inflação no Brasil
No mês de abril desse ano, a inflação fechou o mês em 1,06%. Essa é a maior taxa desde 1996, onde ela alcançou o índice de 1,26%. Assim, a taxa anual da inflação tem chegado aos dois dígitos.
Durante a coletiva de impressa que objetivou o detalhamento da decisão, o secretário-executivo Marcelo Guaranys disse que a medida visa conter o avanço da inflação no Brasil.
“Sabemos que essas medidas não revertem a inflação, mas aumentam a contestabilidade dos mercados. Então, o produto que está começando a crescer muito de preço, diante da possibilidade maior de importação, os empresários pensam duas vezes antes de aumentar tanto o produto. Essa é a nossa lógica com esse instrumento”, disse Guaranys.
Além disso, o Ministério da Economia divulgou que a redução do imposto sobre importação de alimentos, fará com que o governo deixe de recolher até R$ 700 milhões até dezembro. No entanto, não será necessário compensação, uma vez que o imposto é de caráter regulatório.
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Alimentos que terão o imposto sobre importação zerado
A redução de imposto já entrou em vigor desde a última quinta (12). Assim, confira a lista de todas as categorias de alimentos que terão o imposto sobre importação zerado:
- carnes desossadas de bovino, congeladas (imposto era de 10,8%)
- pedaços de miudezas, comestíveis de galos/galinhas, congelados (imposto era de 9%)
- farinha de trigo (imposto era de 10,8%)
- outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura (imposto era de 9%)
- bolachas e biscoitos, adicionados de edulcorante (imposto era de 16,2%)
- outros produtos de padaria, pastelaria, indústria de biscoitos, etc. (imposto era de 16,2%)
- milho em grão, exceto para semeadura (imposto era de 7,2%)
Por fim, confira a notícia veiculada no canal do YouTube da TV Brasil sobre a redução de imposto sobre alimentos importados: