Com o distanciamento social provocado pelo Coronavírus, muitas pessoas têm usado a internet para fazer compras. Na contramão das demissões, o comércio eletrônico cresceu em meio à pandemia e está contratando.
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Vendas na internet crescem na pandemia

Uma das mudanças mais profundas no comportamento do consumidor durante a pandemia está ocorrendo no comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Konduto, em abril o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 47% no volume de pedidos e aumento de 18% no valor do tíquete médio.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é que a área cresça 18% em 2020, comparado com o ano anterior, e o faturamento seja de R$ 106 bilhões.
Com isso, o comércio eletrônico está contratando. A busca é por profissionais de engenharia de software e muitos para atuar em e-commerce, desde o produto, marketing digital e logística. Um mercado que já vinha há alguns anos mostrando procura e que com a pandemia precisou reformular seu negócio para vender mais.
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Áreas que crescerem durante a pandemia
Setores como os de saúde, e-commerce, educação e alimentação aumentaram as vendas, por isso essa nova onda de contratações é para profissionais de tecnologia.
Reportagem do Valor Econômico apurou que o Mercado Livre contratou 220 funcionários diretos desde o início da pandemia. E o grupo Carrefour Brasil contratou 5.000 novos funcionários de nível operacional para as lojas.
Para muitos especialistas, esses novos hábitos e comportamentos de consumo podem não ser abandonados quando o período de isolamento social acabar.
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