Ministro da Economia prevê “milhões de novos empregos” com menos encargos trabalhistas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, teve uma reunião com 25 representantes do setor de serviços e falou sobre a redução dos encargos trabalhistas. Segundo Guedes, a iniciativa pode gerar até 20 milhões de empregos em três anos. O ministro não apresentou detalhes da proposta e afirmou que os pontos ainda estão em discussão com o presidente Jair Bolsonaro.
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Encargos trabalhistas: Paulo Guedes prevê diminuição

O governo voltou a discutir medidas para diminuir a incidência de impostos sobre pesos. A primeira proposta seria relacionada à simplificação tributária e ao barateamento das folhas de pagamento.
Já o segundo ponto é por meio da recuperação fiscal, que virá através de investimento privado, após a aprovação de medidas que já eram defendidas pelo governo antes da crise do Coronavírus.
Em uma reunião com empresários nessa terça-feira (19), o ministro falou da ajuda do Estado para as companhias aéreas:
“É dinheiro público. Vamos botar um dinheiro lá, vamos comprar um pedaço da empresa. E lá na frente, quando a empresa estiver recuperada, vamos ver que ganhamos dinheiro para preservar as companhias aéreas”.
Já sobre a diminuição dos encargos trabalhistas, disse o seguinte:
“Na retomada, vamos falar de encargos trabalhistas e possibilidade de contratar pessoas sem incidência de impostos sobre mão de obra. Sem recolher impostos. Isso é um negócio que estamos estudando, vamos fazer. Vamos ter que lançar isso agora”.
Paulo Guedes mostrou-se otimista sobre a recuperação da atividade econômica do país se as medidas certas forem tomadas:
“Temos que ter coragem de lançar essa alternativa. Com menos interferência de sindicato, com menos legislação trabalhista. Vamos avançar nessa direção. Podemos gerar 10, 15, 20 milhões de empregos nos próximos 1, 2, 3 anos se tivermos ousadia de avançar nessa direção”.
As mudanças na área tributária, com desoneração da folha e reforma do PIS/Cofins já eram pontos que o ministro estava vendo antes da chegada do Coronavírus ao país.
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