Fifa e OMS lançam campanha para combater violência contra crianças e mulheres durante pandemia
Fifa e OMS lançam campanha para combater violência contra crianças e mulheres durante pandemia Foto - Pixabay
O isolamento social, que é uma medida preventiva para conter a disseminação do coronavírus, trouxe um agravante: aumento da violência contra crianças e mulheres durante a pandemia. Isso porque, com as pessoas em casa por mais tempo, muitos homens cometeram mais atos de agressão contra companheiras e filhos.
Por isso, a FIFA, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Comissão Europeia uniram forças para lançar o #SafeHome (#CasaSegura), uma campanha destinada a apoiar mulheres e crianças que podem ser vítimas de violência doméstica.
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Aumento da violência contra crianças e mulheres durante a pandemia
A campanha é uma resposta conjunta das três instituições ao recente aumento da violência doméstica como consequência das medidas de contenção para impedir a disseminação da Covid-19, e que colocou mulheres e crianças em uma situação de maior vulnerabilidade.
Números alarmantes
Quase um terço das mulheres em todo o mundo são vítimas de violência física e/ou abuso sexual por seus parceiros ou abuso sexual de outras pessoas ao longo de suas vidas.
Na maioria dos casos, esses ataques são cometidos em casa. Ademais, até 38% dos assassinatos de mulheres são cometidos por seus parceiros.
Da mesma forma, estima-se que milhões de crianças entre dois e 17 anos sofreram violência ou abandono físico, sexual ou emocional no último ano.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino disse o seguinte sobre a campanha:
“Juntamente com a Organização Mundial da Saúde e a Comissão Europeia estamos pedindo à comunidade do futebol que gere uma conscientização”.
E falou sobre a importância da proteção:
“Essa situação intolerável que ameaça especialmente mulheres e crianças nas suas próprias casas, lugar em que deveriam se sentir felizes, seguras e protegidas”.
A campanha inclui cinco vídeos com jogadores ativos e aposentados, como o espanhol Álvaro Arbeloa, o português Vítor Baía, o italiano Marco Materazzi, o argentino Milagros Menéndez e o italiano Noemí Pascotto , entre outros.
Todos eles expressam seu compromisso para combater violência contra crianças e mulheres.
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