Guedes estuda parcelar tributos que foram adiados em 2020

Ao longo dos últimos anos, o Governo Federal instituiu vários programas de parcelamento ou refinanciamento de débitos tributários federais. Um deles é o Refis (Programa de Recuperação Fiscal). Com a pandemia do coronavírus diversas estratégias foram tomadas, o que mexeu na arrecadação de impostos. Por isso, o governo estuda parcelar tributos.

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Refis do Coronavírus

Há muitos impostos que deixaram de ser recolhidos nos meses de abril, maio e junho devido à pandemia, o que compromete o impacto fiscal do país.

Mesmo que o governo tenha adiado o recolhimento de tributos federais, ele pretende cobrar o que deixou de ser pago até o fim deste ano. Inclusive a reforma tributária é um dos itens da agenda de retomada da equipe econômica.

Como o Ministério da Economia adiou o pagamento de tributos de maio, junho e julho de 2020,  a equipe econômica de Paulo Guedes, ministro da Economia, pretende criar um plano de parcelamento de impostos que estão com pagamento adiado durante a pandemia da Covid-19.

O governo estuda uma maneira de parcelar os impostos das empresas, o que é um alívio para a grande maioria delas. Mas o impacto de arrecadação é grande ao país. Em abril foi registrado queda de 30% – descontada inflação – na receita em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

A proposta do Governo Federal é a mesma de antes da crise: reformar o PIS/Cofins, considerado o tributo mais complexo do sistema.

Aliado a isso, há também pressões para manter o auxílio emergencial aos informais. A discussão caminha para uma prorrogação, mas com um custo menor. Qualquer decisão tomada precipitadamente, segundo especialistas, pode ampliar o rombo das contas públicas neste ano.

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