King Marketing causa polêmica ao perguntar na vaga de emprego sobre uso de psicotrópicos

Perguntas feitas estavam fugindo do que é permitido pela lei

Guabiruba, quinta-feira, 21 de abril, por Tiago Kohler Fagundes– A empresa  chamada de King Marketing, uma agência brasileira, causou polêmica desde a semana passada ao fazer perguntas um tanto estranhas na vaga de emprego para freelancer. Em um formulário que havia sido criado pelo Google, a empresa perguntava para quem tinha interesse em receber projetos se a pessoa fazia o uso de medicamentos psicotrópicos. A vaga era de redator e eles sequer estavam interessados em saber sobre o portfólio do profissional. 

Portanto, no artigo de hoje, o Valor Diário abordará mais sobre o tema. Os usuários do Linkedin se manifestaram e falaram que a instituição estava cometendo crime de psicofobia e que isso poderia render processo ao constranger os candidatos para a vaga. Isso porque ninguém pode ser desclassificado de uma  oportunidade de emprego porque possui doenças mentais. 

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Muitas pessoas chegam a ter medo de entrevistas de emprego. Ainda mais quando elas começam a contar com perguntas que constrangem o indivíduo que está tentando fazer parte do processo seletivo. - Fonte: Canvas
Muitas pessoas chegam a ter medo de entrevistas de emprego. Ainda mais quando elas começam a contar com perguntas que constrangem o indivíduo que está tentando fazer parte do processo seletivo. – Fonte: Canvas

Veja a reação dos usuários do Linkedin

Veja a publicação da jornalista Daiane de Souza em seu perfil do Linkedin: 

“O dia que “tomei block” da empresa por questionar o processo seletivo…

Semana passada, meus colegas de redação movimentaram o Linkedin abordando sobre uma vaga #FREELANCER que perguntava se o redator fazia o uso de remédio psicotrópico.

A vaga sequer pedia portfólio (o que geralmente é o mínimo que se pede a um redator). Mas estavam super preocupados na sua receita do psiquiatra! Que fofos 🙂

Mostraram que o #rh estava super capacitado quando se fala de analisar a capacidade do redator. Não importa o portfólio, LinkedIn… querem sua receitinha de “louco” (?).

Eu entrei em contato com o FUNDADOR da agência, pedindo explicações e afirmando que tinha interesse em saber o lado deles porque escreveria uma matéria jornalística mostrando a polêmica.

Essa era a oportunidade pro fundador inventar uma desculpa ou tentar falar algo batido pra salvar a imagem da empresa.

E, é claro, a empresa que exige freelancer super 100% saúde mental e blá blá blá equilíbrio e comprometimento, mete logo um bloqueio para nem se dar ao mínimo. Como vou manter minha saúde mental assim? Poxa!!

Querem exigir mais do que devem de freelancer, não fazem o mínimo que é exigido pelos redatores: dar uma explicação.

E aí? Como fica agora? Página da King Marketing no Linkedin até sumiu, nem dá pra marcar!”

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O canal do Youtube que é chamado de Gram Cursos Online tem um vídeo que vai abordar mais sobre esse tipo de prática e se é crime:

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