Pandemia pode abrir caminho para inflação e atrapalhar consumidor

Segundo economistas, a pandemia pode abrir caminho para inflação. E as projeções para a economia brasileira após a pandemia não são nada animadoras. O desemprego em massa representa riscos e com ele as circunstâncias econômicas apontam a volta da inflação. A inflação, reduzida por décadas, pode retornar e aumentar os problemas das pessoas e do país como um todo.

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O que é a inflação?

pandemia e inflação
Pandemia pode abrir caminho para inflação; consumidor perde o poder de compra Foto – Pixabay

A inflação é um fenômeno no qual há uma alta generalizada e persistente dos preços de produtos e serviços. Os anos 80 e início dos anos 90 foram marcados pela inflação. O preço dos produtos no mercado, por exemplo, mudava constantemente, por vezes mais de uma vez por dia, e o consumidor não sabia quanto ia gastar em uma simples ida ao mercado.

Na inflação, o consumidor perde o poder de compra, e diversos motivos podem explicar isso. Um deles é sobre os gastos públicos realizados de forma equivocada, ou ainda o que estamos vivendo com a crise da pandemia provocada pelo Coronavírus.

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Pandemia e inflação: o que esperar?

Nos últimos anos, o Brasil viveu uma inflação moderada, na qual o consumidor tinha um poder de compra, e os aumentos seguiam a taxa Selic. Logo, a volta da inflação acima do esperado em longo prazo preocupa economistas, que afirmam que, no melhor dos casos, a situação é terrível aos mercados emergentes.

Certamente o dinheiro que tem sido injetado nos programas de estímulos cria uma dívida e que pode ser tornar um problema inflacionário. Dessa forma, a pandemia pode abrir caminho para inflação e, quanto mais tempo durar a crise, maior será o dano econômico e social ao país.

Ademais, a inflação será o reflexo da taxa de desemprego que vai aumentar. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no país subiu para 12,2% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre de 2019. Já são 12,3 milhões de pessoas desempregadas.

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