Ceará elabora estratégias para não parar educação em tempos de pandemia; saiba
Desde meados de março, as aulas presenciais no Ceará foram suspensas por meio de Decreto Estadual. Dessa maneira, as escolas e universidades públicas cearenses suspenderam o ensino e paulatinamente também o fizeram as instituições particulares. Contudo, o Ceará elabora estratégias para não parar educação, tendo em vista as possibilidades e recomendações dos órgãos competentes.
A medida foi tomada em razão da pandemia pelo novo Coronavírus, pois o estado já se encontrava em situação de emergência na saúde pública; situação que, após dois meses, ainda é vivenciada pelos cearenses.

Como o Ceará elabora estratégias para não parar educação devido à Covid-19
Ainda em março o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) suspendeu as aulas presenciais das escolas e universidades públicas do estado. Além de suspender qualquer tipo de evento com mais de 100 participantes.
O Decreto valeria por 15 dias, mas em razão do aumento de casos e lotação dos hospitais em todo o Ceará, o governador vem prolongando a suspensão; medida apoiada e recomendada pela Secretaria de Saúde do estado.
No entanto, para que os alunos não perdessem o ano letivo, a SEDUC (Secretaria de Educação do Ceará) orientada pelo Governo Estadual decidiu que as escolas não iriam parar; assim, continuariam suas atividades, mas de forma online.
Dessa forma, portanto, foram elaboradas diversas estratégias entre gestores e professores para que a educação no estado não parasse.
Para isso, o uso das tecnologias didáticas é fundamental, como ferramentas do Google utilizadas pelos professores e alunos.
Escolas do Ceará utilizam ferramentas digitais para continuar o ensino
Com a decisão de não parar o ensino, as escolas cearenses tiveram que migrar o conteúdo que seria dado presencialmente para meios digitais.
Dessa forma, entre as estratégias formadas pelos diretores e professores, como é o caso da Escola Monsenhor Antônio Feitosa, localizada na cidade de Missão Velha, sul do estado (com a qual a redação conversou em 09 de junho) está a criação de grupos em redes sociais para comunicação entre alunos e professores.
Além disso, os planejamentos são feitos através de ferramentas específicas do Google para reuniões, entre outros.
Contudo, ainda há o desafio de contemplar todos os alunos da rede pública que não têm acesso à internet ou este é limitado.
Nestes casos, a recomendação é recuperar o que os alunos não conseguiram fazer quando as aulas presenciais voltarem.
No entanto, o estado é extenso e cada escola segue o cronograma da SEDUC de acordo com a realidade dos alunos.
Sendo assim, o Ceará segue no enfrentamento da Covid-19 e na manutenção de um dos direitos básicos, a educação.