A crise econômica que vem sendo causada pela pandemia do novo Coronavírus no mundo inteiro tem afetado o Brasil como nunca esperado. Previsões dizem que o sistema financeiro levará, no mínimo, três anos para se recuperar totalmente dos impactos causados pela crise.
O Banco Central realizou um teste para analisar qual é a dimensão do impacto que a pandemia vem causando e, segundo informações, essa é uma das situações mais severas em toda a história mundial e também do nosso país.
Atividades econômicas comprometidas
O Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central divulgou que a situação atual de freio tem uma grande propensão a comprometer mais de 170 atividades econômicas futuramente. A dívida atual dessas atividades com os bancos já é alta, cerca de R$556 bilhões.
As previsões são de que os pagamentos de funcionários e fornecedores também pode ser afetado e entrar em default, ou calote. Do valor total de R$500 bilhões que têm sido aplicados pelo sistema financeiro, cerca de 40% serão classificados como um megacalote.
Esse calote poderá prejudicar todos os setores de empregados diretos das empresas e a previsão é de R$50 bilhões de impacto negativo. Já a cadeia de fornecedores, teria um impacto de cerca de R$100 bilhões.
Cálculos do Banco Central
Ainda divulgado através do Banco Central, o sistema financeiro corre grandes riscos. Por isso, existe uma possibilidade de que os bancos elevem suas provisões ainda mais intensamente do que no último caso de recessão do Brasil.
Com tantas incertezas e um cenário caótico, o BC acredita que existirá uma queda no processo de crescimento de concessão de crédito. Famílias e empresas no Brasil também serão prejudicadas no momento de solicitar crédito nos próximos anos.
Todo esse impacto que continua crescendo e se mostrando avassalador, faz o Banco Central acreditar que o sistema financeiro terá grandes dificuldades de recuperação, chegando a três anos apenas para medidas de recuperação da economia.
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