Desoneração da Folha de Pagamento: O que acontecerá no fim de 2021?

Entenda mais sobre essa medida do governo federal que beneficia diversas empresas

A desoneração da folha de pagamento encerrará em dezembro deste ano, estando em vigor desde 2011. Mas afinal, como funciona e o que acontecerá depois de 2021? Saiba mais detalhes sobre essa medida criado pelo Governo Federal, hoje 30/11, aqui no Valor Diário. Confira!

Como funciona a desoneração da folha de pagamento?

A princípio, a desoneração da folha de pagamento foi criada pelo Governo Federal, como uma maneira das empresas substituírem a contribuição previdenciária de 20% sobre o salário dos empregados, por uma alíquota na receita bruta, que pode ser de 1% a 4,5%.

No entanto, apenas alguns setores específicos, podem optar por essa maneira de tributação. Sendo essas:

  • Indústria de sapatos;
  • Têxtil;
  • Equipamentos;
  • Máquinas e proteína animal;
  • Construção civil;
  • Por fim, transporte rodoviário e comunicação.
Desoneração da Folha de Pagamento
Desoneração da Folha de Pagamento: O que acontecerá no fim de 2021?. Foto: Pexels

Impacto do possível encerramento

A princípio, quando essa medida entrou em vigor, contemplava ao todo, cerca de 56 setores. Sendo assim, durante o governo do Michel Temer,  uma determinada lei removeu 39 setores, de diversos segmentos.

Nesse caso, apenas 17 setores ainda são contempladas por essa medida. No entanto, estima-se que, caso a desoneração realmente chegue ao fim, cerca de 6 milhões de trabalhadores no país, poderão ficar sem emprego.

Prorrogação da desoneração

Por fim, no dia 11 novembro desse ano, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que reuniu-se com alguns dos representantes dos setores produtivos, com o intuito de prorrogar a desoneração por mais dois anos.

Da mesma forma, o assunto permanece em discussão na Câmara, por meio de um projeto que visa prorrogar a desoneração até 2026. Sendo assim, a proposta que já foi aceita pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, está no aguardo da liberação na Comissão de Constituição e Justiça, no qual em seguida, irá para o plenário da Câmara.

Contudo, a equipe econômica do governo federal, teme os impactos dessa proposta, possa causar um efeito negativo sobre as contas públicas, por impactar na redução da arrecadação federal. Além disso, o ministro da Economia Paulo Guedes, realizou reuniões para chegar em um acordo com representantes dos setores aplicáveis, mas ainda não há definições sobre o assunto.

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