Emprego: Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada; confira

Emprego atual passa por transformações devido a crises econômicas e tecnologia

São José do Rio Preto, domingo, 22 de maio, por Sérgio Carrieri – O Emprego com carteira assinada no país está cada vez mais difícil para os brasileiros. Ou seja, esse modelo já disputa com o trabalho informal e o por conta própria. Assim demonstra pesquisa divulgada nessa semana que abrange período de 2014 até 2022.

Dessa forma, o Valor Diário vem trazer mais detalhes desse levantamento feito peça LCA Consultores. Contudo, os dados foram compilados através do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) ligado ao IBGE. O estudo apontou que em 8 anos, o Brasil perdeu cerca de 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Emprego. Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada; confira - Pixabay -
Emprego. Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada; confira – Pixabay –

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Pandemia e isolamento social contribuíram para agravar o problema

Em primeiro lugar, vale destacar que o estudo desconsidera os trabalhadores do setor público, que representam 11,8% dos empregados. Apesar disso, no primeiro trimestre desse ano, são 36,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Sendo que no mesmo período em 2014, eram 39,1 milhões.

Atualmente, mesmo com o aumento de vagas, a situação ainda está distante do que era antes da pandemia de Covid-19.  Apesar de a taxa de desemprego ter se mostrado estável no patamar de 11% no primeiro trimestre. Porém, o percentual de trabalhadores continua abaixo do período pré-pandemia.

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Emprego atual passa por transformações

Ao mesmo tempo, o trabalho por conta própria passou de 22,8% em 2014, para 26,8% em 2022. Além disso, o emprego sem carteira assinada passou de 11,8% para 13% nesse mesmo período. Esses dois modelos juntos, representam quase 40% do total de brasileiros com trabalho.

Ainda assim, nesse período de 8 anos, a população com algum tipo de ocupação aumentou 4% no Brasil. Em outras palavras, significa o aumento do empreendedorismo mas também da informalidade. Conforme detalhado no artigo de Gabriela Occhipinti publicado em 18 de maio no Portal MoneyTimes.

Enfim, o mercado de trabalho vem sofrendo alterações no Brasil e no mundo, algumas benéficas e outras nem tanto. Por exemplo, temos o notável avanço do home-office, que veio para ficar. Quer saber mais sobre essa pesquisa? Então, assista ao vídeo abaixo do canal Rádio Band News FM.

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