Por que funcionários estão pedindo demissão, mesmo como desemprego em alta? Entenda aqui

Os motivos não são somente sobre os salários, mais da metade dos entrevistados citam outros

São Paulo, terça-feira, 10 de maio, por Cristiane Luzio Rodrigues – O número de funcionários que estão pedindo demissão está chamando atenção. Segundo dados do IBGE, somente no mês de março, 603.136 pessoas pediram demissões de seus trabalhos.

Neste ínterim, os números surpreendem, tendo em vista que o endividamento das famílias brasileiras tivera um novo recorde em abril, chegando ao patamar de 77,7%. Então, o Valor Diário separou os principais motivadores de as pessoas pedirem demissão de seus trabalhos fixos, como, por exemplo, melhorar a qualidade de vida.

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Por que funcionários estão pedindo demissão, mesmo como desemprego em alta Entenda aqui (reprodução Canva)
Por que funcionários estão pedindo demissão, mesmo como desemprego em alta Entenda aqui (reprodução Canva)

Quais as principais razões para demissões voluntárias?

Em síntese, o levantamento realizado pela empresa de recrutamento Robert Half, demonstrou que profissionais com mais de 25 anos pretendem um novo emprego no ano de 2022. Por motivos diversos, como um salário melhor, aprender coisas novas e melhorar a qualidade de vida. Conforme informado na matéria do site Exame, publicada no dia 6 de maio de 2022.

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Um bom salário não é só o suficiente

Sobretudo após a pandemia de Covid-19, as pessoas estão voltando gradativamente às rotinas anteriores. Como, por exemplo, ficar, presencialmente, o dia inteiro na empresa e chegar somente à noite em casa. Assim, o que antes era aceitável, hoje passou a não ser tanto.

Ou seja, as pessoas comprovaram na prática que é possível fazer uma aliança perfeita entre o convívio familiar e as rotinas da vida profissional. Então, para que não se privem dessa qualidade de vida, os bons salários que podem ser oferecidos por empresas não estão sendo mais suficientes para expectativa do trabalhador atual, que busca, também, maior qualidade de vida.

Por oportuno, na matéria do site Exame, Segundo Daniel Augusto Motta, sócio-fundador e CEO da BMI, em entrevista ao Valor Investe, “A necessidade de procurar uma atividade que proporcione maior realização pessoal é um motivador que leva os profissionais mais qualificados a pedirem demissão”. Ainda, segundo levantamento feito pela BMI, a fuga de uma “cultura corporativa tóxica” foi destacada por 52,1% dos entrevistados, quando perguntados sobre os motivos da demissão.

Por fim, para ilustrar, assista este vídeo: “Home office em alta: brasileiros valorizam qualidade de vida em modelo híbrido”, do canal Band Jornalismo, do YouTube.

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