São Paulo, domingo, 29 de maio, por Cristiane Luzio Rodrigues – entre os dispositivos digitais, os celulares dominam. Segundo estudo da FGV, há mais celulares do que habitantes. E, ainda mais, os celulares são mais vendidos do que TV no país, a cada 4 celulares vendidos é vendida uma televisão.
Há apenas uma década anos atrás, imagina-se a tecnologia como hoje? Embora já existissem celulares com certas tecnologias, como envio de SMS e joguinhos; era inimaginável que exatamente tudo que seria possível fazer com um celular. E, ainda mais, hoje fazer ligações é a função menos usada, de fato. Então, o Valor Diário sintetizou aqui pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das maiores redes de pesquisa do Brasil.
Entenda como a pandemia fez o uso de equipamentos digitais aumentarem
Primeiro, somente em 2021, houve um enorme avanço em tecnologias, sobretudo em razão, principalmente, das alterações dos regimes de trabalho. Como, por exemplo, pelas regras impostas para conter a pandemia, o emprego remoto virou prioridade, não mais uma exceção.
Conforme a pesquisa apresentada, a evolução da tecnologia, em apenas um ano, foi ao equivalente ao que se esperava para um período de quatro anos; segundo apurado pela 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, do dia 26 de maio.
Agora são mais celulares do que habitantes, segundo FGV
Desse modo, agora, os equipamentos digitais, como, por exemplo, computadores, notebooks, tablets e smartphones superam 447 milhões de unidades no Brasil. Ou seja, isso representa o surpreendente número de dois celulares por habitantes. Neste ínterim, se referindo apenas aos celulares, são 242 milhões de aparelhos no país; e, ainda mais, estima-se que em 2023 haverá um computador por habitante.
Por oportuno, vale observar que o Brasil está na posição 84 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o índice que mede o desenvolvimento de um país. Ou seja, seja, posição pequena em relação aos 189 países analisados, ficando abaixo do Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia.
Conforme pesquisador da pesquisa FGV, professor Fernando Meirelles, diante da maneira de trabalhar e estudar de forma híbrida isso só vai aumentar. Ou seja, espera-se em 2022 um crescimento de 10% em dispositivos digitais, conforme matéria do dia 26 de maio, do site FGV.
Por fim, para ilustrar, assista este vídeo: “Brasil tem mais smartphones do que habitantes | EXPRESSO CNN”, do Canal CNN Brasil Business, do YouTube.
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