Viajar está mais caro? Confira como os preços de passagem aéreas foram afetados pela inflação

Apenas em 2021, tarifas aumentaram 19,3%. Em 2022, até fevereiro, alta foi de quase 15%, segundo dados da Anac

Franca, sexta-feira, 27 de maio de 2022, por Sheila Sabatini – Quem costuma viajar muito de avião já deve ter notado o aumento no preço das passagens aéreas. Isso porque os preços subiram 56,8% no último ano, com a quarta maior inflação no período.

De antemão, a página Valor Diário foi a fundo para entender essa disparada e também descobrimos que o aumento não foi apenas para as companhias aéreas se recuperarem no pós pandemia. Mas também devido ao aumento do combustível das aeronaves: o Querosene de Avião (QAV) que teve alta de 91,7% no secundo trimestre e certamente atrasará a recuperação do setor.

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Viajar está mais caro? Confira como os preços de passagem aéreas foram afetados pela inflação - Reprodução: Canva
Viajar está mais caro? Confira como os preços de passagem aéreas foram afetados pela inflação – Reprodução: Canva

Thiago Nykiel, CEO da Infraway Engenharia, especialista nos setores de infraestrutura e aviação, disse que não foi apenas uma questão que contribuiu para o aumento dos preços das passagens aéreas, e sim uma série de fatores. Ele também esclarece que enquanto não houver uma diminuição da inflação, e uma queda no preço do petróleo e do dólar, nada poderá barrar os aumentos. Além disso, muitas empresas aéreas foram a falência durante a pandemia, o que diminuiu consideravelmente a oferta no mercado, explicou.

O impacto do dólar

A princípio não é de se estranhar que o brasileiro já tenha sentido no bolso a alta da moeda norte-americana. Isso porquê 51% dos custos do setor são indexados através do dólar, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

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Destinos que mais tiveram aumento

A princípio todos os destinos tiveram aumentos significativos, sendo os principais Florianópolis, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Sendo assim os percentuais de aumento foram:  45% para Florianópolis (SC), 41% para Brasília e 40% para São Paulo e Rio de Janeiro. A busca considerou o destino sem levar em conta a origem.

Além disso, o preço ficou mais salgado também para os outros serviços prestados pelas companhias aéreas. Por exemplo, no despacho de bagagens, que teve alta de até 36% dependendo da categoria do bilhete. Esse fenômeno já havia sido previsto por Alessandro Azzoni, advogado e economista que disse

As empredas podem diluir uma parte do valor fs passagem e o restante na rendas acessórias, para nao afugentar quem usa poucos serviços,  como embarque preferencial, despacho de bagagens e alimentação.

Em entrevista ao site Uol Economia em matéria publicada  dia 2 de março de 2022 por Alexandre Saconi. Para finalizar, assista a essa reportagem do Jornal da Record com maiores informações sobre esse aumento

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