Ações Nubank (NUBR33) com forte queda; entenda quais foram os principais motivos e se ainda vale a pena investir; veja aqui
Fintech teve queda no preço das ações desde seu lançamento na bolsa de Nova York
Ações Nubank (NUBR33) com forte queda; entenda quais foram os principais motivos e se ainda vale a pena investir; veja aqui - Reprodução Pixabay
Belo Horizonte, quinta-feira, 12 de maio, por Saulo Teixeira Rosa — As ações do Nubank seguiram em alta na Bolsa de Nova York nesta última terça-feira (9). (NYSE). Os papéis encerraram o pregão com uma desvalorização de 16,25%, valorizando-os em US$ 4,38, o menor valor desde a Oferta Pública de Ações (IPO).
No entanto, BDRs de empresas no exterior também apresentaram quedas expressivas no segundo trimestre. Os papéis NUBR33 perderam 14,41% do valor e foram vendidos por R$ 3,81. O site Valor Diário apurou que o banco digital terá um valor de mercado em torno de US$20,5 bilhões após a queda. Sendo assim, o volume é o mesmo de quando a fintech foi avaliada pela primeira vez no mercado de ações.
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Desempenho das ações do Nubank
Primeiramente, mesmo em um ambiente de dinheiro aberto, o fraco desempenho do banco impressiona, assim como a alta taxa de juros que costuma beneficiar as instituições financeiras. No entanto, Rodrigo Lima, analista da Stake, acredita que o principal desafio do banco digital é atingir um patamar de rentabilidade para os investidores.
Segundo Gustavo Pazos, analista de pesquisa da Warren, o desafio de monetizar uma base de clientes é comum entre as fintechs. No entanto, segundo ele, os bancos tradicionais podem gerar doze vezes mais receita por cliente do que o Nubank.
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Governança Corporativa e remuneração no banco
No entanto, o analista do Warren aponta outra questão que pode ter irritado o mercado: o pagamento de R$ 804,4 milhões aos oito diretores executivos do banco este ano. Segundo ele, o pagamento multimilionário exigindo que os executivos mantenham suas ações em faixas específicas enviou um alerta vermelho aos investidores.
E continua: “Isso é bastante negativo porque incentiva a administração a usar medidas de curto prazo que podem ter um impacto positivo nas operações, em vez de tomar decisões de longo prazo que beneficiem os acionistas”, diz Pazos.
Por fim, de acordo com a investigação da E-Investidor, dos R$ 804,4 milhões pagos aos executivos, 85% iriam para David Vélez, CEO da fintech. No entanto, um dos requisitos para o executivo atingir a remuneração era garantir o preço médio por ação igual ou superior a US$18,69 por 60 dias seguidos.
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